Atividades de Interpretação de texto

Atividades de Interpretação de texto
A formiga e a Pomba
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar. Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem. Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo. A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.
Autor: Esopo

Moral da História: Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.

01. Este texto é uma fábula porque apresenta características como
(A) humor e seres encantados.
(B) instruções e imagens.
(C) tabelas e informações científicas.
(D) animais como personagens e moral da história.
02. O texto começa dizendo Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la devia descer por uma folha de grama. A palavra sublinhada refere-se a
(A) grama.
(B) água.
(C) folha.
(D) formiga.
03. A formiga se salvou da correnteza porque
(A) o rio parou de correr.
(B) o caçador a tirou de dentro do rio.
(C) caiu um galho de árvore em que ela se apoiou.
(D) ela subiu numa folha de árvore jogada ao rio pela pomba.
04. A formiga viu o caçador preparado para caçar a pomba no momento em que
(A) se debatia na correnteza.
(B) alcançou a terra.
(C) se escondia atrás de uma árvore.
(D) foi presa pela rede do caçador.
05. No início do texto, diz-se que a formiga estava sedenta. Isto significa que a formiga estava com
(A) fome.
(B) frio.
(C) sede.
(D) calor.
6. “Uma boa ação se paga com outra”. A frase, escrita entre aspas e em letras maiores que as do texto, indica
(A) a moral da história.
(B) que a história acabou.
(C) a amizade que se formou entre a pomba e a formiga.
(D) que foi o caçador de pássaros quem falou.

O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “…Deixa estar, seu malandro, que já te curo!…” E em voz alta:
-Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
-Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas… como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:
– Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Com esperteza, – esperteza e meia.

Interpretação

1-Em “Um velho galo matreiro, percebendo...” – a palavra sublinhada significa:
A( ) notando
B( ) adivinhando
C( ) supondo
D( ) prevenindo

2- Em …”percebendo a aproximação da raposa…” – apalavra sublinhada pode ser substituída por:
A( ) proposta
B( ) intenção
C( ) voz
D( ) chegada

3- E “empoleirou-se numa arvore” – a palavra sublinhada pode ser substituída por:
A( ) escondeu-se
B( ) subiu
C( ) pulou
D( ) encolheu-se

4- Em “a raposa, desapontada, murmurou consigo” – a palavra sublinhada significa:
A( ) disse em voz baixa
B( ) falou disfarçadamente
C( ) resmungou
D( ) pensou

5- Em “Muito bem! – exclamou o galo.”- a palavra sublinhada significa:
A( )falar em voz alta e com admiração.
B( ) falar em tom de censura.
C( ) falar demonstrando aprovação.
D( ) falar em tom autoritário.

6- Em “Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras” – a expressão sublinhada equivale a:
A( ) entre as
B( ) apesar das
C( ) longe das
D( ) sem as

7- Em “… e tratou de por a fresco”, a expressão sublinhada quer dizer:
A( ) ir para um lugar que não faça tanto calor.
B( ) sair para o ar livre.
C( ) ir saindo.
D( ) colocar-se a salvo.

8- Em “E raspou-se” significa:
A( ) saiu calmamente.
B( ) saiu precipitadamente.
C( ) escondeu-se.
D( ) feriu-se.

9- Quando o galo se empoleirou na arvore, a raposa ficou:
A( ) zangada.
B( ) decepcionada.
C( ) indiferente.
D( ) contente.

10-A respeito da atitude do galo, a raposa pensou consigo mesma – “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!” – Isso significa que ela pensou em:
A( ) aliviar o sofrimento do galo.
B( ) dar uma lição no galo.
C( ) cozinhar o galo.
D( ) fazer amizade com o galo.

11- Ao dizer “Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições!” – o galo se refere às:
A( ) desavenças ocorridas entre os homens.
B( ) brigas entre ele e a raposa.
C( ) crueldade cometida pela raposa em relação a seus amigos.
D( ) desavenças que houve no reino animal.

12- A raposa é tida como um animal muito assustado, esperto. Nessa fábula, a raposa mostrou-se:
A( ) mais esperta do que o galo.
B( ) menos esperta do que o galo.
C( ) tão esperta quanto o galo.
D( ) muito esperta, alem de corajosa e brincalhona.

13- O nome Co-ri-có-có, usado pela raposa em referencia ao galo, relaciona-se:
A( ) ao canto do galo.
B( ) à raça do galo.
C( ) à cor do galo.
D( ) ao físico do galo.

O pulo do gato
A raposa andava maluca para pegar o gato. Mas ela sabia como todo mundo sabe, que o gato é o maior mestre pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo. Com um salto de banda, o danado sempre se safava. Decidiu então a raposa usar da esperteza. Chegou-se para o gato e propôs a paz: – Chega de correr atrás um do outro, mestre gato. Vamos agora viver em paz! – Não é bem assim, comadre raposa – corrigiu o gato. – Não é um que corre atrás do outro, é uma que corre atrás do outro,é a “uma”, que é a senhora, que corre atrás do “outro”, que sou eu… – Bom, de qualquer forma, vamos fazer as pazes, amigo gato. Como o senhor é mestre em pulos, proponho que, para celebrar nosso acordo de amizade, o senhor me dê um curso de pulos, para eu ficar tão puladora como o senhor. Pago-lhe cada lição com os mais saborosos filés de rato que o senhor já experimentou! O gato aceitou e começaram as lições no mesmo dia. A raposa era aluna dedicada e o gato ótimo professor. Ensinou o salto de banda, o salto em espiral, a cambalhota simples, a cambalhota-com-pirueta, o duplo-mortal, o triplo-mortal e até o saca-rolha-composta. A raposa todos eles aprendia, praticava depois das aulas e, logo, já estava tão mestre em pulos quanto o gato. Decidiu então que já era chegada a hora de colocar em prática seu plano sinistro. No começo de outra aula, esgueirou-se por trás do gato e deu um bote, caprichando no salto mais certeiro que o mestre lhe tinha ensinado! E o gato? Deu um volteio de banda, rolou no ar, e a raposa passou chispando por ele, indo esborrachar-se num toco de aroeira. Ainda tonta da queda, a raposa voltou-se para o gato e protestou: – Mas mestre gato, esse pulo o senhor não me ensinou!
-Não ensinei, nem ensino! -riu-se o gato. -Esse é o segredo que me salva de malandros como a senhora, comadre raposa. Esse é o pulo do gato!
BANDEIRA,Pedro. Nova Escola,nº48.

Interpretação
1-“com um salto de banda, o danado sempre se safava.”

A palavra abaixo que tem o mesmo significado da expressão sublinhada é:
A( ) exibia B( ) livrava.
C( ) prejudicava. D( ) esborrachava.

2- De acordo com o texto, a raposa fez ao gato a seguinte proposta:
A( ) viver em paz.
B( ) brigar para sempre.
C( ) dividir os filés de rato.
D( ) viver cada um no seu canto.

3- O texto mostra que tanto a raposa, quanto o rato sempre demonstraram ser:
A( ) lentos.
B( ) amigos.
C( ) espertos.
D( ) medrosos.

4- A raposa tornou-se aluna do gato para:
A( ) distrair-se com ele.
B( ) fazer as pazes com ele.
C( ) brincar, pois se sentia sozinho.
D( ) conseguir uma chance de devora-lo.

5- O plano da raposa fracassou porque ela:
A( ) confiou demais em sua esperteza.
B( ) era uma aluna desatenciosa.
C( ) errou os pulos ensinados.
D( ) agiu sem pensar

                     Na escola da bicharada, dona Corujinha, por ser muito sabida, é a professora.
                       O Burro ainda não sabe ler. A Preguiça dorme o tempo todo e até hoje nada aprendeu.
                       A Hiena só dá risadas. O Macaco só faz palhaçadas.
                       O aluno que dá mais trabalho é o vaidoso Pavão. Ele não fica quieto na carteira, passeia o tempo todo, pra lá e pra cá, com sua cauda colorida.
                       Um dia o Pavão falou:
                       – Como sou belo! Vejam minhas penas!
                       O Macaco deu uma pirueta e respondeu:
                       – Ó vaidoso animal! Olhe para seus pés. Veja como são feios.
                       O Pavão olhou para os pés, levou um enorme susto e ficou muito triste até o fim da aula.
(Adaptação da Fábula de Esopo)
1. Qual é o título do texto?
2. Quem são os personagens?
3. De onde o texto foi retirado?
.4. Quem é a professora da escola e por que?
5. O que o texto informa sobre o Burro?
6. Por que o Pavão é o aluno que dá mais trabalho?
7. Em quantos parágrafos o texto foi escrito?
8. Retire do texto a frase que mostra o que o Macaco respondeu ao Pavão:
 O dia de ventania
 A onça andava louca para devorar o coelho.
Mestre coelho, que era muito esperto, imaginou um plano para acabar com a perseguição. Viu que a onça se aproximava e começou o seu planinho. Pegou o facão e pôs-se a juntar cipós, apressado e ansioso.
A onça achou aquilo muito estranho e perguntou:
— Para que tanto cipó, mestre coelho?
— Pois não sabe, comadre onça? Acontece que Tupã está furioso com todos os bichos da floresta e vai mandar um castigo terrível! Logo mais começa o Dia da Ventania Final!
— Dia da Ventania Final?! — espantou-se a onça. — O que é isso?
— É que vai ventar como nunca antes ventou no mundo. Vai ventar tanto que nenhum bicho vai conseguir ficar de pé na terra. Vai tudo pelos ares!
— Que horror! — horrorizou-se a burra da onça. — E o que é que se pode fazer?
— Quem não for bobo tem de pedir para alguém amarrá-lo bem amarrado numa árvore bem grossa. Eu estou juntando esses cipós aqui e vou correndo pra casa amarrar todos os meus filhinhos!
A onça estava apavorada:
— Me ajude, amigo coelho! Não quero ser levada pela ventania. Me amarre primeiro!
— Desculpe, comadre onça, mas não posso. Tenho de ir correndo pra casa e amarrar meus filhinhos.
— Não faça isso comigo, compadre coelho, por favor! Me amarre!
A onça tanto insistiu que o coelho, depois de fingir que recusava, acabou concordando. Amarrou a danada da onça muito bem amarrada, com uma porção de cipós, na árvore mais forte da floresta!
E foi feliz para casa, deixando a burra da onça muito bem amarradinha e muito satisfeita, à espera da ventania que nunca haveria de aparecer…
Pedro Bandeira. O dia da ventania. São Paulo
1) O coelho elaborou um plano porque tinha um problema com a onça. Qual era esse problema?
2) Qual era o plano?
3) Segundo o coelho, quem estava furioso com os bichos e o que ia acontecer?
4) De quantos parágrafos o texto é formado?
5) Qual o sinal de pontuação que inicia o quarto parágrafo? Para que serve?
6) Qual o sinal de pontuação que termina o quarto parágrafo? Para que serve?
7) O plano do coelho deu certo? Por que?
8) Dê um outro título para o texto.

9)  O texto conta que mestre coelho era muito esperto e que a onça era “burra”. Vocês concordam? Por quê

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